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Entrevistas Jornal Eldorado

Ouça aqui as entrevistas conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki


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60 anos do golpe de 1964: o que o passado explica sobre o presente? Ouça análise

O Estadão iniciou ontem e publica até domingo uma série de reportagens reveladoras sobre os antecedentes e as consequências do golpe de 1964, que completa 60 anos neste 31 de março. No material, estão trechos inéditos de depoimentos prestados a repórteres do Jornal da Tarde (produto do Grupo Estado) entre 1977 e 1978, quando ainda vigorava a censura do Ato Institucional nº 5 e que, agora, virão a público para contribuir com o entendimento do cenário no País nas décadas imediatamente anteriores ao golpe e nos anos que se sucederam até o início do debate sobre a anistia, que só viria a ser aplicada em 1979. Os depoimentos que o Estadão apresentar vieram de uma iniciativa de Melchiades Cunha Júnior, então redator do Jornal da Tarde que, em 1976, apresentou ao diretor Ruy Mesquita a ideia de criar um banco de informações históricas sobre aquele período marcadamente conturbado. Os depoimentos foram gravados, transcritos e depositados no arquivo do jornal com o compromisso de que seu inteiro teor não seria divulgado enquanto os entrevistados estivessem vivos. Em entrevista à Rádio Eldorado, o repórter especial e colunista do Estadão Marcelo Godoy, apresentou os entrevistados e traçou um paralelo entre 1964 e a recente tentativa golpista frustrada no País.

29/03/2024 | 13h11
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Dengue: vacinação só deve impactar na redução de casos no ano que vem, diz secretário da Saúde de SP

O Ministério da Saúde anunciou ontem a expansão da distribuição da vacina contra a dengue para 154 novos municípios brasileiros. As cidades contempladas estão localizadas em 11 regiões: Central (ES), Betim (MG), Uberaba (MG), Uberlândia/Araguari (MG), Recife (PE), Apucarana (PR), Grande Florianópolis (SC), Aquífero Guarani (SP), Região Metropolitana de Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP) e São Paulo (SP). Até então, 521 localidades haviam sido selecionadas para receber as doses e iniciar a imunização na rede pública, entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Em entrevista nos estúdios da Rádio Eldorado nesta quinta-feira, o secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, disse que o governo paulista ainda não havia recebido oficialmente a informação de que a vacinação será ampliada, mas considerou positiva a iniciativa. Ele ressaltou, no entanto, que o impacto na redução dos casos de dengue no Estado só deve ser sentido no ano que vem, já que a vacina disponível, do laboratório japonês Takeda, é aplicada em duas doses com intervalo de três meses entre a primeira e a segunda, o que já deve coincidir com o período de desaceleração da doença neste ano. Paiva também espera que a imunização aumente com a conclusão dos estudos clínicos de uma vacina em dose única do Instituto Butantan. Segundo o secretário, a expectativa é de que o novo imunizante seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda em 2024.

28/03/2024 | 15h16
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Mesmo após expulsão de Brazão, União Brasil não vai orientar bancada a votar pela prisão e cassação de deputado

O senador Efraim Filho, líder da bancada do União Brasil no Senado, afirma que o partido não vai orientar a bancada para votar pela cassação do deputado Chiquinho Brazão, ainda que tenha expulsado o parlamentar da legenda no último domingo. Também deixará os políticos do partido livres para votar na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, que hoje analisa ofício do Supremo Tribunal Federal sobre a prisão preventiva do suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Ainda assim, Efraim Filho entende que a casa deve aprovar a manutenção da prisão e perda de mandato do deputado fluminense.

26/03/2024 | 12h57
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Ida de Bolsonaro à embaixada húngara é crime? O que pode acontecer com ele? Ouça especialista

A Polícia Federal vai investigar os motivos que levaram Jair Bolsonaro a passar dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília, em fevereiro. O objetivo é saber se o ex-presidente tentou articular alguma manobra para não ser preso no âmbito do inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. O jornal The New York Times revelou ontem que Bolsonaro chegou à representação húngara no dia 12, uma hora após divulgar um vídeo nas redes sociais em que convocou a manifestação do dia 25, na Avenida Paulista. Quatro dias antes, a Polícia Federal havia apreendido o passaporte do ex-presidente, em uma operação sobre a suspeita de golpe. Segundo vídeos de câmeras de segurança, Bolsonaro deixou a embaixada no dia 14. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, de extrema direita, mantém boas relações com o ex-presidente. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para a defesa de Bolsonaro prestar esclarecimentos sobre o episódio. Em nota divulgada à imprensa, os advogados do ex-presidente alegaram que ele esteve no prédio, entre 12 e 14 de fevereiro, para “manter contatos com autoridades do país” e atualizar os representantes húngaros sobre o “cenário político das duas nações”. Em entrevista à Rádio Eldorado, o doutor em Direito Penal pela USP e professor da PUC-SP Conrado Gontijo disse que ir a uma embaixada “não configura qualquer tipo de ilicitude”, mas ressaltou que é preciso analisar o contexto e a sequência dos fatos para estabelecer se a atitude de Bolsonaro teve conexão com alguma tentativa de evitar o cumprimento de uma ordem de prisão. Para Gontijo, diante dos fatos revelados, uma das possibilidades é o ministro Alexandre de Moraes impor o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente, “Há casos de asilo democrático para perseguidos políticos, não é o que ocorre no Brasil. Não há perseguição política no Brasil. Há investigações legítimas de órgãos competentes”, afirmou o professor.

26/03/2024 | 12h51
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Dengue: David Uip defende união de governos e aponta “campanha criminosa” contra vacinas

O Brasil atingiu, no início desta semana, o maior número de casos de dengue da história. Com 1.899.206 notificações, o país superou o recorde anterior, estabelecido em 2015, quando 1.688.688 casos foram confirmados. Os dados são do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, que tem monitorado a situação desde 2000. Segundo especialistas, esse quadro é resultado de alguns fatores, como medidas pouco eficazes de controle do mosquito Aedes Aegypti, o vetor da doença. As ações clássicas incluem a conscientização sobre a eliminação dos criadouros, que, em sua maioria, estão dentro das residências, e o uso de repelentes e inseticidas. Além disso, especialistas atribuem o ritmo atípico da epidemia ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas, que resultam em temperaturas elevadas e chuvas irregulares – condições ideais para a reprodução do mosquito e, consequentemente, a disseminação da doença. Em entrevista à Rádio Eldorado, o infectologista Davi Uip, reitor do Centro Universitário FMABC, diretor nacional de Infectologia da Rede D’Or e ex-secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do Estado de São Paulo, defendeu ações conjuntas envolvendo os governos federal, estaduais e municipais. “Tem que haver uma interação muito fina”, ressaltou. Ele também criticou a baixa adesão à vacinação contra a dengue, por enquanto disponível apenas para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. “Existe uma campanha absolutamente inconsequente e criminosa contra todas as vacinas”, afirmou.

20/03/2024 | 12h22
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Inmet alerta para perigo com onda de calor em 5 Estados; ouça explicações de especialista

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de “grande perigo” para uma onda de calor em boa parte de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e o noroeste do Rio Grande do Sul entre hoje e amanhã. Segundo o órgão, há “risco à saúde”, com temperatura 5ºC acima da média. Dos 5.570 municípios do País, quase um quinto (1.066) poderão ser atingidos pelo aumento de temperatura, de acordo com o Inmet. As temperaturas sobem na medida em que a massa de ar seco avança por essas regiões. O movimento reduz a umidade do ar e as condições para chuva, com temperaturas máximas perto de 40ºC. Essa onda de calor costuma aparecer no fim da primavera, com a aproximação do verão. Mas, nos últimos anos, tem se tornado mais comum – um resultado direto das mudanças climáticas. Em entrevista à Rádio Eldorado, Karina Bruno Lima, doutoranda em Climatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, disse que o chamado “domo de calor” é consequência de vários fatores, entre eles o El Niño e o aquecimento do Atlântico Norte.

15/03/2024 | 12h27
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