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Roberta Martinelli Apresenta A Produção Musical Italiana Contemporânea

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5 Perguntas para... Roberta Martinelli!

5 Perguntas para... Roberta Martinelli!

Apresentadora do Som a Pino inaugura seção de entrevistas do novo site da Rádio Eldorado

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Roberta Martinelli é um fenômeno da comunicação. Não há quem não se deixe encantar pelo seu riso fácil, a voz docemente grave e o jeitão de diplomata no ar. No dia em que seu programa, Som a Pino, abre para telefonemas, todo tipo de gente entra na fila para puxar um papo com Roberta: de crianças fãs de Peppa Pig, passando por universitários engajados, trabalhadores de todos os ramos possíveis, pais e mães em trânsito com os filhos, até os vovôs e vovós na sua rotina mais mansa e caseira. Todos querem “um minutinho” com Roberta.

Nada parece tirar a apresentadora do sério. Ou se tira, ela dá um jeito de digerir silenciosamente e tocar em frente. Aliás, é o que mais faz: tocar e tocar. De segunda a sábado, das 12h às 13h, ele preenche a programação da Rádio Eldorado com artistas brasileiros de todos os tempos, casando novidades com a tradição, o hit com o lado-b. Uma amplitude temporal (e estética) que só faz sentido porque tem uma curadoria dedicada e repleta de significados. Nada que entra na playlist do Som a Pino está ali por acaso. É a intensidade de Roberta – e a maneira que ela leva sua vida – que se reflete naquela uma hora de programa diário.

Buscando entrar um pouco mais neste universo, inauguramos nossa seção “5 perguntas para...”, exclusiva deste site, com a carismática Roberta Martinelli. É só esfregar as mãos... e boa leitura!

1 – O que veio primeiro na sua vida: rádio ou televisão?

Roberta Martinelli: Primeiro de tudo mesmo veio o teatro e foi ele que me levou para a faculdade de rádio e TV. Na faculdade só gostava de rádio. Só me preocupava com as matérias de rádio. Aí fui ser estagiária na Rádio Cultura AM e lá comecei o Cultura Livre que antes de ser TV era um programa de rádio, eu sempre brincava como era AM “no seu charmoso radinho de pilha”...

2 – O que você mais leva em conta na hora de escolher uma música para tocar no ‘Som a Pino’?

Ai que difícil! Eu sempre começo a seleção musical por uma música e ela que puxa a programação. Todo programa tem um pouco uma historinha e, claro, aberta a mudanças na hora (que é o que mais acontece). Tem muita música brasileira que não toca no rádio... então, sempre penso “o que eu quero mostrar hoje?”. Acho que isso.

3 – Como você classifica o atual momento da música brasileira?

A música brasileira passa por um momento maravilhoso. Muita coisa boa sendo feita. Muitos artistas talentosos. A divulgação está aumentando, estamos saindo um pouco do nicho, mas bem pouco ainda. A grande questão agora é como espalhar essa música, como chegar num meio entre o independente e o mainstream. Estamos tentando.

4 – Como é para você no dia de “telefone aberto” no ‘Som a Pino’?

Ahhhhh, o telefone aberto é a coisa mais linda que eu já fiz no rádio (modéstia à parte). Abrir o telefone para ligações sem triagem me ensinou sobre comunicação, sabia? Eu achava que comunicar era sobre falar, mas aprendi agora (antes tarde do que nunca) que comunicar é muito mais sobre ouvir. As pessoas ligam e falam coisas lindas, coisas que supostamente seriam “saia justa” como disse um ouvinte outro dia mas a real é que se a proposta foi ouvir não existe nenhum constrangimento. É realmente um dia especial! Eu até acho que a gente vai dar certo...

5 – Você ainda nutre o sonho de entrevistar o Chico Buarque? Quem mais você gostaria de entrevistar que ainda não rolou?

Olha. Eu desisti já. Apesar de ser brasileira, hahaha, não consigo chegar pra conversar com o Chico. Eu achei que na campanha que fizemos no ar #vemchico, ele viria. Mas aí saquei que era uma ingenuidade um pouco infantil, sabe? Ele não precisa de imprensa, o assessor dele só responde “Chico não faz imprensa” e eu entendi que não rolou. Tudo bem! Dentre as coisas que temos superado em 2018, essa vai ser das mais tranquilas. Se eu gostaria de entrevistar alguém? Um monte de gente, mas gostaria que as pessoas quisessem também pois várias vezes rola, aí você chega e o artista tá super não querendo e é uma tristeza. Gostaria de entrevistar o Maurício Pereira sempre! 

Roberta Martinelli entrevista Mauricio Pereira noSom a Pino. Foto: Reprodução/Instagram

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